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A amigdalite é a inflamação das amígdalas palatinas (tecnicamente chamada de tonsilas palatinas), que são formações de tecido linfoide localizadas bilateralmente na parte posterior da garganta, próximas à entrada dos tratos gastrointestinal e respiratório superior.
As amigdalas são responsáveis por participar da resposta imunológica das vias aéreas superiores, sendo o principal tecido linfático da orofaringe. Este tecido abriga células B que podem passar pelo processo de maturação e produzir todos os tipos de imunoglobulinas (IgA, IgD, IgE, IgG e IgM) e expressam intermediários do desenvolvimento de células T.
Além disso, são elas que entram em contato com diversos patógenos inalados ou ingeridos e outros materiais que podem entrar em contato com o corpo pela boca.
Quando essas estruturas ficam inflamadas devido a infecções virais ou bacterianas, aparece o quadro de amigdalite, que se manifesta por dor ao engolir, aumento das amígdalas e sensação de “garganta inchada”.
Os sinais mais comuns de amigdalite incluem:
A amigdalite pode ser causada por vírus (o que é mais frequente) ou por bactérias, particularmente o estreptococo do grupo A. Outros fatores incluem: exposição a ambientes com aglomeração (como escolas ou creches), imunidade reduzida, hábitos como fumar ou estar em locais com fumaça, e doenças associadas como refluxo gastro-esofágico que irritam regularmente a garganta.
Além disso, o compartilhamento de utensílios (copos, talheres) ou o contato próximo com pessoas infectadas favorece a transmissão.
O atendimento de amigdalite costuma ser feito pelo otorrinolaringologista em adultos, pediatra ou otorrino pediatra, para crianças e adolescentes. O diagnóstico é realizado por meio de exame clínico da garganta, com visualização das amígdalas, verificação de gânglios no pescoço e avaliação da gravidade dos sintomas.
Quando indicado, são solicitados testes rápidos ou cultura de secreção de garganta para identificar o agente bacteriano e exames de imagem ou endoscopia em casos repetitivos ou complicados.
A amigdalite aguda é o tipo mais comum e caracteriza-se por uma inflamação súbita das amígdalas, geralmente causada por vírus ou bactérias.
Os sintomas aparecem rapidamente como dor intensa na garganta, febre e dificuldade para engolir e costumam desaparecer em poucos dias, especialmente com tratamento adequado.
A amigdalite crônica, também chamada de amigdalite de repetição, ocorre quando há episódios inflamatórios frequentes ao longo do ano ou uma infecção persistente que nunca desaparece completamente.
Esse tipo de amigdalite pode causar aumento permanente das amígdalas, mau hálito, roncos e desconforto contínuo, sendo um dos principais motivos que levam à indicação cirúrgica (amigdalectomia).
A amigdalite viral é provocada por vírus, como adenovírus, rinovírus ou influenza.
Em geral, tem evolução leve e autolimitada, com dor de garganta, febre baixa e sintomas semelhantes aos de um resfriado comum.
O tratamento da amigdalite viral é sintomático, com repouso, hidratação e controle da dor, sem necessidade de antibióticos.
A amigdalite bacteriana é causada por bactérias, principalmente o Streptococcus pyogenes. Tende a ser mais intensa, com febre alta, placas brancas nas amígdalas, dor de garganta severa e gânglios aumentados no pescoço.
O tratamento da amigdalite bacteriana exige o uso de antibióticos prescritos por um médico, além de analgésicos e hidratação.
A amigdalite fúngica é menos comum e ocorre em pessoas com imunidade comprometida, como pacientes em uso de corticoides, quimioterapia ou antibióticos prolongados. Provocada por fungos do gênero Candida, causa placas esbranquiçadas, irritação e desconforto ao engolir.
O tratamento da amigdalite fúngica inclui antifúngicos específicos e acompanhamento médico cuidadoso.
Com ampla experiência em cirurgias do ouvido e saúde auditiva, o Dr. Fernando Balsalobre oferece cuidado integral em ouvido, nariz, garganta e otorrino pediátrico, unindo técnica, precisão e tecnologia para promover bem-estar.
O tratamento da amigdalite depende da causa e da frequência das crises.
Nos casos leves, o tratamento clínico é suficiente, mas em situações recorrentes ou quando há obstrução das vias respiratórias, pode ser indicada cirurgia.
A indicação da cirurgia (amigdalectomia) incluem uma variedade de processos hiperplásicos e neoplásicos. Alguns deles são por:
A amigdalectomia é realizada sob anestesia geral e apresenta boa recuperação, com melhora significativa da qualidade de vida.
Em situações em que a cirurgia é indicada, o Dr. Fernando Balsalobre também realiza a amigdalectomia intracapsular com Coblation®, uma técnica moderna que remove o tecido inflamado preservando parte da amígdala. Essa abordagem reduz o trauma local, resultando em menos dor, menor risco de sangramento e recuperação mais rápida em comparação à técnica tradicional.
A amigdalite pode parecer apenas uma dor de garganta, mas quando recorrente ou severa compromete o conforto, o sono e a rotina. Com diagnóstico precoce, tratamento adequado e acompanhamento especializado, é possível superar o problema e recuperar a qualidade de vida. Se você enfrenta crises frequentes, dificuldade para engolir ou sente que algo “não fecha” na sua garganta, marque uma consulta com o otorrinolaringologista.
Com ampla experiência em cirurgias do ouvido e saúde auditiva, o Dr. Fernando Balsalobre oferece cuidado integral em ouvido, nariz, garganta e otorrino pediátrico, unindo técnica, precisão e tecnologia para promover bem-estar.
Médico - CRM-SP 150700 -
Especialidade: Otorrinolaringologia RQE: 68586
Graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), o Dr. Fernando Balsalobre é otorrinolaringologista especializado em cirurgias do ouvido e reabilitação auditiva. Possui Fellowship em Otologia e Neurotologia pela FMUSP e atua em hospitais de referência, como o Hospital Vila Nova Star, o Hospital Israelita Albert Einstein e o Hospital Sírio-Libanês.
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